sábado, 19 de fevereiro de 2011

Billy Budd - Melville

Link para trabalho de tradução de uma obra excepcional de Herman Melville, Billy Bud.

http://pt.wikisource.org/wiki/Billy_Budd

Rápido resumo sobre a obra:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Billy_Budd

Quem quiser aprofundar o texto de Billy Bud, eu transcrevo um pequeno trecho de brilhante artigo: " Cura Posterior: banalidade do mal e a ética do pensar em Hannah Arendt", que pode ser visto no site: http://www.revistafilosofia.unisinos.br/pdf/138.pdf

O trecho relaciona a obra em questão com a ideia de Banalidade do Mal, em Arendt:

"No seguinte comentário do diário de Arendt, anterior à publicação de Origens 
do Totalitarismo, já visualizamos implicitamente a sua preocupação em como evitar 
o mal: “Há mal radical, mas não bem radical. Mal radical sempre aparece quando um 
bem radical é desejado” (Arendt, 2007, p. 512). Quando o bem absoluto encontra o 
mal, acaba por transformar-se num mal, porque precisaria eliminar radicalmente o 
mal do mundo para ser condizente consigo mesmo. Arendt vê no conto “Billy Budd” 
(Melville, 2003, [1924]), um exemplo deste paradoxo. A personagem representa a 
bondade, mas tem que matar Claggart, a encarnação do mal, de modo que essa 
seria a única forma de fazer o bem reinar de forma absoluta. Ao final, o capitão 
acaba por condenar Billy Budd, pois precisava preservar uma justiça relativa já 
que o absoluto não é deste mundo (Arendt, 1990, p. 79). Quanto às grandes figuras 
históricas, admite sua admiração por Jesus, que trouxe ao mundo um princípio de 
amor desinteressado, mas o critica por não ter atuado politicamente, pois só seria 
um homem político se tivesse agido não em função da salvação da alma. Gandhi, 
porém, não se preocupava apenas com a salvação da alma; ele teria dado abertura 
à persuasão dos adversários, uma característica fundamentalmente política. Mas 
Arendt observa que, se Gandhi tivesse se confrontado com um regime totalitário, 
teria sido um sonhador que teria levado uma multidão para a catástrofe, ou ainda 
teria sido obrigado a usar da violência (Roviello, 1987, p. 37) "

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